
Ave da família Picidae comprimento de cerca de 25 cm. Presente em toda a Amazônia brasileira e de Alagoas ao Espírito Santo, sendo encontrado também nos demais países amazônicos. Habita florestas ralas, plantações de cacau, florestas de várzea, capoeiras e florestas em áreas pantanosas. Vive solitário, aos pares ou em grupos de 3 ou 4, principalmente à altura do estrato médio. Quebra formigueiros Reino:Animaliano alto de árvores para comer as formigas, eventualmente alimentando-se também de frutos. Às vezes desce ao solo para apanhar insetos. O macho apresenta uma faixa vermelha nas laterais da cabeça, próximo à base do bico.
Classificação científica
Filo:Chordata
Classe:Aves
Ordem:Piciformes
Família:Picidae
Género:Celeus
Espécie: C. flavus
No Brasil, país de maior diversidade biológica do planeta, segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul, outras, ainda vulneráveis, como o pica-pau.Os fatores que ameaçam a biodiversidade são a caça predatória e ilegal, a derrubada de florestas, as queimadas, a biopirataria, entre outros.
No bioma cerrado, as matas de galeria funcionam como corredores de fauna entre os grandes biomas brasileiros. Das 281 espécies exclusivas de matas de galeria no Cerrado, 198 possuem seus centros de origem na Floresta Amazônica e 77 são oriundas da Floresta Atlântica, dentre elas, os Pica-pau-da-cabeça-amarela (Celeus flavescens), Pica-pau-anão-escamado (Picumnus albosquamatus), Chá-chá, Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris), Pica-pau-barrado (Copaptes melanoclhloros), Pica-pau-de-sobre-branca (Dryocopus lineatus), Birro, pica-pau-preto-e-branco (Melanerpes candidus), pica-pau-verde (Veniliornis passerinus), pica-pau-chorão (Picoides mixtus) e Pica-pau-de-topete-vermelho (Campephilus melanoleucus)
O grande desafio, hoje, é promover a interligação das unidades de conservação através de corredores ecológicos que permitam o fluxo gênico entre as populações e facilitem os eventos de migração, dispersão e até de recolonização das áreas naturais.(APA DE CAFURINGA – a última fronteira natural do DF – 2006). Acervo da BML.